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Heteromelancolia no Rio de Janeiro
Um suspiro das mulheres espanholas em relação aos homens cariocas
PT:
Este capítulo aborda etnograficamente o dilema vivido por mulheres espanholas heterossexuais e liberadas que constroem uma relação de solidariedade com grupos queer no Rio de Janeiro mas expressam sentimentos de heteromelancolia. Aparentemente contra sua vontade, elas relatam momentos de tristeza quanto à queerização da população masculina do Rio de Janeiro naquilo que é, para elas, um processo crescente. Em diálogo com os comentários delas sobre esses encontros, registrados entre 2014 e 2020, ofereço percepções etnográficas sobre sua experiência distinta de diferença interseccional e conexão parcial com pessoas queer. Essas relações foram ofuscadas pela heteromelancolia que advém das tensões entre a liberação feminista/queer e o desejo heteronormativo.
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Este capítulo aborda etnograficamente o dilema vivido por mulheres espanholas heterossexuais e liberadas que constroem uma relação de solidariedade com grupos queer no Rio de Janeiro mas expressam sentimentos de heteromelancolia. Aparentemente contra sua vontade, elas relatam momentos de tristeza quanto à queerização da população masculina do Rio de Janeiro naquilo que é, para elas, um processo crescente. Em diálogo com os comentários delas sobre esses encontros, registrados entre 2014 e 2020, ofereço percepções etnográficas sobre sua experiência distinta de diferença interseccional e conexão parcial com pessoas queer. Essas relações foram ofuscadas pela heteromelancolia que advém das tensões entre a liberação feminista/queer e o desejo heteronormativo.
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Hetero-melancholia in Rio de Janeiro
A sigh of Spanish women in relation to local men
EN:
This chapter ethnographically engages with the conundrum experienced by straight liberated Spanish women who encounter in solidarity with queer people in Rio de Janeiro but express their feelings of hetero-melancholia. Seemingly against their will, they conveyed moments of sadness in face of the queering of Rio de Janeiro’s male population, to them, an advancing process. Engaging with the commentaries on such encounters, recorded between 2014 and 2020, I offer ethnographic insights into their distinct experience of intersectional difference from, and partial connection with, queer people. These relations were overshadowed by hetero-melancholia, born out of the tensions between feminist/queer liberation and heteronormative desire.
Please get in touch if you would like to read an English version of this paper.
This chapter ethnographically engages with the conundrum experienced by straight liberated Spanish women who encounter in solidarity with queer people in Rio de Janeiro but express their feelings of hetero-melancholia. Seemingly against their will, they conveyed moments of sadness in face of the queering of Rio de Janeiro’s male population, to them, an advancing process. Engaging with the commentaries on such encounters, recorded between 2014 and 2020, I offer ethnographic insights into their distinct experience of intersectional difference from, and partial connection with, queer people. These relations were overshadowed by hetero-melancholia, born out of the tensions between feminist/queer liberation and heteronormative desire.
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in: Sarah Albiez-Wieck, Silke Hensel, Holger M. Meding and Katharina Schembs (eds.) Género en América Latina: Homenaje a Barbara Potthast, 443-465. Madrid, Frankfurt am Main: Iberoamericana; Vervuert.